Camila Lanes, pré-candidata à prefeitura de Curitiba

Uma cidade que “escuta e atende a população”. É assim que Camila Lanes, pré-candidata à prefeitura de Curitiba, vê uma cidade mais democrática. Ela foi a entrevistada da última quinta-feira (25) no programa Vozes da Cidade.

“Uma cidade democrática é humanizada, é para todos. Não criminaliza o carnaval e a cultura, não abandona a população na rua, atende as mães e as jovens mães, dispõe de tecnologias e cuida da comunidade LGBT. Essa cidade não ajuda a aumentar os casos de violência e mortes da juventude preta e periférica, é uma cidade que pensa em todos e não numa parte”, explicou a pré-candidata, liderança do movimento de juventudes e estudantil.

Camila Lanes comentou também sobre os estereótipos em torno da cidade para ressaltar que não é um espaço perfeito, livre de desigualdades. Denunciou que o problema está na direção do olhar, que acaba excluindo muitos.

“Aqui querem cuidar da sala da casa. Onde a visita passa não tem bituca, não tem garrafa, nada que reduza a imagem de pretensa perfeição. Nós estamos propondo falar da casa toda. Precisamos pensar política para todo mundo, paras as diferentes vidas e vivências que temos aqui”, destacou.

Com apenas 24 anos Camila já constrói importante trajetória de lutas: começou aos 16, no Grêmio Estudantil, quando se aproximou da União da Juventude Socialista (UJS) e do PCdoB. A militância foi crescendo junto ao movimento dos estudantes secundaristas: foi presidenta da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, tendo participado de momentos importantes na história recente da luta dos estudantes, com o movimento de ocupações de escola contra o ataque à educação. Hoje Camila segue estudante, agora de Letras, Português e Espanhol, é presidenta estadual da UJS no Paraná e vice-presidenta do PCdoB em Curitiba.

Coronavírus

“Nossa cidade tem visto no dia-a-dia os impactos da pandemia, não só do número de casos, da tristeza que nos trás acompanhar os óbitos e UTIs lotadas”, explicou Camila, completando que o outro lado das dificuldades tem relação com a economia e a falsa de assistência às famílias e empresas que mais precisam.

“Acompanhamos também ações que não partem da prefeitura ou do governo, mas dos movimentos sociais que tem atuado para proteger as pessoas mais vulneráveis”, destacou.

“Há uma falsa impressão de que Curitiba é uma cidade perfeita, bonita de cartão postal, que de fato existe. Mas também tem 312 áreas de favela, uma preocupante disparidade de renda, e queremos debater isso durante a quarentena e depois dela. Eu fico preocupada com o pós-pandemia”, afirmou.

Segundo ela, inclusive por orientação partidária, sua rotina tem sido manter-se em casa para contribuir na contenção da doença. As reuniões virtuais são numerosas, bem como as transmissões ao vivo pela internet.

Apesar das dificuldades impostas pelas condições atuais, a liderança do PCdoB em Curitiba destacou que há um bom números de pré-candidatos e pré-candidatas à vereador e que o partido segue construindo uma chapa diversa e competitiva na capital do Paraná.

“O Movimento 65 ajudou na construção da chapa por ser um meio de apresentar o partido e chamar as pessoas para projetos eleitorais, mas também para construção partidária”, ressaltou.

Camila também comentou a preocupação com o ensino público e as disparidades de acesso da chamada educação à distância e tratou da relevância de mais jovens acessarem espaços de poder para transformar a realidade.

Assista na íntegra:

https://www.facebook.com/pcdob65/videos/403543417197599/

Vozes da Cidade

Vozes da Cidade é o programa do PCdoB para as redes sociais que busca debater a realidade dos municípios e a cidade democrática que pretendemos construir. É transmitido ao vivo pelas redes sociais do partido. Acompanhe seguindo no Facebook e marcando o sininho em nosso canal no Youtube.

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