O segundo reator da usina nuclear de Zaporizhzhia em Energodar, Ucrânia | Foto: Sputnik via AP

A Ucrânia lançou dois ataques de artilharia de grande calibre, nesta quinta-feira (25), bombardeando a usina nuclear de Zaporozhia, a maior da Europa, fazendo com que quatro projéteis explodissem na área da estação de oxigênio-nitrogênio, enquanto mais um arrebentasse próximo à área especial nº 1. Em coordenação com funcionários da usina, militares russos trabalham dia e noite para evitar um desastre radioativo.

Desde 5 de agosto, as autoridades locais e russas têm feito inúmeros alertas em relação aos ataques promovidos por Kiev. O representante permanente da Rússia na ONU, Vasili Nebenzia, frisou que a continuação dessas ações militares poderia desencadear um “acidente nuclear com consequências catastróficas para todo o continente europeu”.

Conforme o Ministério da Defesa Russa, a posição da artilharia das Forças Armadas da Ucrânia está localizada na região de Dnepropetrovsk, sendo contabilizados 17 ataques à estratégica central nuclear em um único dia.

Como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, tem se portado como uma marionete dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em seus projetos expansionistas, sua mídia tem retribuído com um festival de desinformações em favor de Washington.

De acordo com Vladimir Rogov, membro do conselho principal da Administração da província de Zaporozhia, a eletricidade gerada pela usina nuclear, desde o dia 15 de agosto, não é mais fornecida aos territórios controlados pelos fascistas ucranianos, já que foi seriamente danificada pelos próprios.

Rogov explicou que das quatro linhas de energia, três permaneceram inoperantes “por muito tempo” devido aos incessantes bombardeios de Kiev. “Ontem, […] a quarta linha foi destruída, então é simplesmente fisicamente impossível transferir energia para a margem direita do Dnepr”, relatou o funcionário, especificando que a administração da usina buscou restabelecer várias vezes as conexões de energia, mas que os ataques ucranianos tornaram a tarefa extremamente perigosa.

Segundo Rogov, a situação atual da usina nuclear ainda “está sob controle, a eletricidade é gerada e fornecida diretamente aos territórios liberados das regiões de Zaporozhye e Kherson”.
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