Para construir viabilidade eleitoral para a prefeitura de Manaus, as forças do campo progressistas da capital precisam buscar a unidade. Esta é a opinião da ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), em entrevista ao jornal A crítica neste domingo (15).

“Meu partido disponibilizou meu nome para por ao conjunto dos partidos e apenas para isso. Se o meu nome não for o que aglutina a todos, o partido também está disposto a se manter na frente partidária caso haja outro nome de outro partido que promova essa unidade”, explicou.

Segundo ela, PCdoB quer formar uma frente ampla, puxada por forças progressistas e democráticas.

“A gente está vendo partidos, que até então participavam de conversas, tomando decisões unilaterais. Se de fato isso se confirmar, fora dessa frente nós teremos um candidato, mas esse candidato não serei eu”, esclareceu.

Grazziotin diz que a unidade é necessária para enfrentar o momento de investida das forças retrógradas e obscurantistas.

“Estamos retrocedendo em tudo: no campo das ideias, da cultura e da ciência”, disse a ex-senadora, para quem a onda conservadora vivida no Brasil prejudica as candidaturas progressistas de forma geral”, avaliou.

“Os instrumentos usados são sofisticados, poderosos e caros. Eles induzem as pessoas espalhando mentiras sobre oposição”, queixa-se, ponderando que é difícil dizer para onde vai o país.

Por isso, a ex-senadora acredita que a Oposição só terá chance se estiver unida. “Se permanecer todo mundo dividido, eu acredito que nem para o segundo turno a gente vá”, previu.