A jornalista e ex-deputada do PCdoB, Manuela d’Ávila, repercutiu, por meio de suas redes sociais nesta sexta-feira (13), a prisão do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson no âmbito de investigação da Polícia Federal que apura a formação de organização criminosa digital que promove fake news e ataques a instituições do Estado, como forma de abalar a democracia brasileira. Jefferson é tido como uma das principais figuras da “tropa de choque virtual” de Bolsonaro.

“Roberto Jefferson tem ameaçado sistematicamente as instituições e a democracia. Mais ainda: tem incentivado permanentemente o uso de armas contra os que pensam diferente, como fez recentemente, contra o embaixador da China e em outro vídeo, contra mim. Ele faz tudo isso gerindo o fundo partidário de seu partido, ou seja, gerindo dinheiro público”, declarou Manuela.

A ex-deputada é um dos principais alvos de ataques de Roberto Jefferson e outros criminosos virtuais. Ela tem sido vítima de disseminação de mentiras e ameaças contra sua própria vida e de familiares. Em junho, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul manteve condenação do ex-deputado por danos morais, em ação movida por Manuela, aumentou em dez vezes o valor da indenização que havia sido estabelecido na primeira instância e determinou que o presidente do PTB se retratasse.

A prisão de Jefferson foi pedida ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela Polícia Federal e autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, que também determinou que fossem cumpridas busca e apreensão em endereços de Jefferson, além do bloqueio de sua conta no Twitter. De acordo com Moraes, Jefferson publicou vídeos e mensagens na internet com o “nítido objetivo de tumultuar, dificultar, frustrar ou impedir o processo eleitoral, com ataques institucionais ao TSE e ao seu presidente.”

Por Priscila Lobregatte

Com agências