Luciana Santos: “Covid-19 escancara necessidade de justiça tributária”
A presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, usou as redes sociais nesta terça-feira (14) para voltar a defender uma reforma tributária que garanta justiça no Brasil. Na publicação, ela lembrou que nosso país está na lista dos dez mais desiguais do mundo.
“A pandemia do coronavírus escancara ainda mais a necessidade de medidas que busquem justiça tributária. É preciso corrigir essas distorções!”, destacou a presidenta do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco.
No ano passado, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), que era líder da Minoria, articulou uma proposta que espera tramitar. A proposta de reforma tributária “justa, solidária e sustentável” foi eleita prioridade da bancada do PCdoB para 2020 – antes da chegada do novo coronavírus.
O impacto distinto da pandemia entre ricos e pobres e a centralidade de investimentos estatais tem demonstrado, na prática, a urgência de distribuir renda no Brasil.
Nesta segunda-feira (13), a ex-parlamentar e pré-candidata a prefeitura de Porto Alegre, Manuela d’Ávila, por meio de vídeo, também reforçou nas redes a urgência de se aprovar uma reforma que faça com que o pagamento de impostos seja mais justo no Brasil e ajude a distribuir riqueza.
Fortunas
Na luta para combater a pandemia do coronavírus e salvar vidas no Brasil, as centrais sindicais se uniram numa campanha pela taxação das chamadas “grandes fortunas”. A iniciativa reúne CUT, Força Sindical, CTB, UGT, CSB, NCST, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, Intersindical Instrumento de Luta da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor.
Para ganhar adesões à proposta de taxar milionários, as centrais apresentaram propostas ao Congresso Nacional através de uma petição online (abaixo-assinado virtual), em aliança com os movimentos populares. A Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo apoiam a medida.
O imposto sobre grandes fortunas é o único dos sete impostos previstos na Constituição de 1988 que ainda não foi regulamentado.