A Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) divulgou uma nota, nesta terça-feira, em que repudia a violência fomentada pelo governo Bolsonaro e seus apoiadores, que levou ao assassinato covarde do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, no Paraná.

Para a Nova Central, o assassinato, investigado como crime de motivação política, “nos alerta que providências emergenciais precisam ser tomadas para que cada um dos mais de 150 milhões de eleitores possa exercer o seu direito de votar em paz”.

“Parece irreal, mas a polaridade está nos deixando sem norte, com temor por nossas vidas. A sequência de horrores nos faz repensar se há democracia, de fato, no país. Quantas situações de morte ainda testemunharemos pela simples escolha de um candidato? A barbaridade ocorrida em Foz do Iguaçu (PR), no último dia 9 de julho, não pode ser repetida e os líderes políticos envolvidos no próximo pleito precisam condenar em suas campanhas qualquer ato de violência para manutenção da ordem social. É inaceitável que tal situação se repita”, disse o professor Oswaldo Augusto de Barros, presidente da Nova Central.

A central defende que a campanha eleitoral deve ser baseada na discussão de ideias e propostas, e se coloca à disposição para propagar o discurso de respeito à democracia e à livre escolha em suas entidades afiliadas. Por fim, a entidade cobra das autoridades de segurança pública a intensificação de medidas de prevenção e combate à violência política.