Deputados do PCdoB apontam traição de filho de presidente. Foto: montagem/reprodução

O deputado estadual Douglas Garcia (PTB-SP), declarou, em processo que corre na Justiça de São Paulo, que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) teria enviado à embaixada dos Estados Unidos no Brasil um levantamento com dados pessoais de participantes de movimentos antifascistas e opositores do governo de seu pai, Jair Bolsonaro. A notícia foi veiculada na imprensa nesta segunda-feira, 10/08.

Conforme apontou o portal G1, “a informação foi dada pela advogada de Garcia, Maria Laura Milhomens Lopes, ao juiz Guilherme Ferreira da Cruz, titular da 45ª Vara Cível da capital, em um processo em São Paulo em que o parlamentar foi condenado a pagar R$ 20 mil de indenização a uma mulher que teve os dados expostos no dossiê”.

A líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC), declarou, em suas redes sociais, que “Como dizia Ulysses, ‘Traidor da Constituição é traidor da Pátria’. Dep Eduardo Bolsonaro precisa ser julgado no Conselho de Ética da Camara como traidor da pátria, se confirmada a denúncia de q ele entregou dossiê contra brasileiros à embaixada americana”.

Em seu perfil, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), classificou o fato como gravíssimo. “Eduardo é um traidor do Brasil, informante dos EUA! Deve explicações. Isso pode acabar em cassação”.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), também reagiu em suas redes sociais: “Um deputado federal e filho do presidente do Brasil entregar um dossiê ilegal sobre pessoas antifascistas do país para o EUA é CRIME. Isso não pode ficar assim! Lesa-pátria! Traidor!”.

 

Por Priscila Lobregatte, com informações do G1