A série “Como me tornei comunista… filiado (a)” apresenta declarações dos personagens que fazem o Partido Comunista do Brasil, respaldado e coerente com as peculiaridades da sociedade brasileira. Neste artigo, a estudante de jornalismo, Marcela Rodrigues conta um pouco sobre a sua história no PCdoB.

Conheci o PCdoB na luta estudantil em 2010, por Marcela Rodrigues*

 Inicie minha trajetória política na cidade de Suzano-SP aos 15 anos de idade, quando estudava no primeiro ano do ensino médio no ano de 2010. Naquele ano, a entidade municipal dos estudantes secundaristas de Suzano (Umes), estava em uma luta muito forte na defesa do passe livre estudantil. Foram muitas mobilizações realizadas para debater esse direito. Aconteceram audiências públicas na Câmara da cidade, reuniões com o prefeito e muitas articulações para conquista desse benefício.

Eu ainda não fazia parte de grêmio da minha escola, mas por uma coincidência o presidente do grêmio também era o atual presidente da Umes-Suzano. Toda aquela movimentação me chamou muita atenção e decidi fazer parte daquela luta que traria conquistas concretas aos estudantes de todas as escolas da cidade.

Pouco tempo depois conheci a União da Juventude Socialista (UJS) e o Partido Comunista do Brasil, descobri que todos aqueles meninos e meninas se identificavam com uma luta ainda maior no nosso país e que tudo o que eu enxergava de desigualdade tinha sentido e relevância.

Era o ano das eleições presidenciais, na nossa cidade já debatíamos políticas públicas de juventude e já participava de ações da Prefeitura, bem como, orçamentos participativos, conferências de juventude e muitas ações importantes para o desenvolvimento da cidade.

Filiei-me ao PCdoB naquele mesmo ano de 2010 e desde então faço parte das lutas por uma sociedade mais justa e igualitária. Fazer parte de um partido como o PCdoB é uma honra e também uma grande tarefa com a responsabilidade de continuar o legado dos comunistas e de contribuir para essa historia de lutas pelo nosso povo.

Vivemos hoje um momento de crise política e econômica no Brasil, e o nosso partido apresenta duas ações de extrema importância, que é a Frente Ampla – O Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento e a nossa pré-candidatura à presidência da república, Manuela D’Ávila. O nosso debate é, sobretudo, a retomada do desenvolvimento do nosso país e é central para que toda a população volte a sonhar e ter perspectiva de vida.

Acredito que temos um longo caminho em defesa da democracia e do povo brasileiro, nosso partido já passou por históricos regimes que fez a sociedade sofrer e os nossos direitos tomados, precisamos alcançar a unidade em torno desse projeto de nação e reconquistar a nossa soberania.

Seguiremos em luta rumo ao socialismo!

*Marcela é estudante de jornalismo, tem 25 anos e cumpre atualmente tarefa de organização da União da Juventude Socialista (UJS) – São Paulo e é da direção municipal do PCdoB de Suzano-SP.