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Neste sábado (7), o grupo palestino Hamas lançou ataque surpresa sobre o território de Israel. Informações iniciais dão conta de que 5 mil foguetes foram lançados, vitimando dezenas de pessoas e deixando centenas de feridos. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, prontamente declarou guerra ao Hamas e lançou ataque em retaliação à Faixa de Gaza, também vitimando centenas de palestinos em clara escalada da tensão.

Por décadas o território palestino sofre com perdas de seus territórios e ilegalidades cometidas por Israel, situação classificada como “Apartheid Israelense”.

Segundo a secretária de Relações Internacionais do PCdoB, Ana Prestes, “a Palestina na verdade contra-ataca. As potências ocidentais empurraram a questão Palestina para uma situação estacionária, um platô nas negociações, um imobilismo criminoso por parte de quem poderia interceder. Atuam para consumar a inviabilidade territorial para os palestinos”.

Em suas redes, Sayid Tenório, historiador, especialista em Relações Internacionais e vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal) diz que é a primeira vez que há guerra dentro do território israelense.

“Eclodiu uma guerra de largas proporções da resistência palestina contra o ocupante sionista. O Hams disparou 500 foguetes contra “Israel” em uma hora e pela primeira vez na história, os soldados do Hamas entraram nos territórios ocupados (Israel) a pé. Muitos soldados israelenses foram feitos reféns. Há uma guerra dentro de Israel pela primeira vez”.

Em nota, o governo brasileiro na qualidade de Presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), disse que convocará reunião de emergência do órgão e que “reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança”.