A soma de pessoas que atuam no trabalho informal no Brasil chegou a 35,6 milhões no segundo trimestre, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) divulgada na terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 4,8 milhões de pessoas a mais que há um ano, quando foram registradas 30,8 milhões neste grupo.

De acordo com o instituto de pesquisa, no segundo trimestre deste ano a taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 36,9%.

Sem ter onde localizar vagas de trabalho de qualidade – isto é com carteira assinada – no desgoverno Bolsonaro, os brasileiros estão sendo empurrados a terem que buscar bicos e atividades de trabalhos precários para sobreviver, em tempos de carestia dos preços dos alimentos e demais custos do dia a dia, como conta de luz, gás de cozinha e etc. De acordo com o instituto de pesquisa, no segundo trimestre deste ano a taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada, ou 35,6 milhões de trabalhadores informais.

Segundo o IBGE, estão no grupo da informalidade aquelas pessoas que não têm carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), não têm CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) e trabalhadores sem remuneração. Entre os estados que foram registradas as maiores taxas de informalidade estão o Pará e o Maranhão, ambos com 60,5%. As menores taxas são Santa Catarina (26,9%) e Distrito Federal (30,7%).

A taxa geral de desemprego variou em 14,1% no segundo trimestre, apresentando uma pequena redução de 0,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre (14,7%). Ao todo, contando desempregados, subocupados, pessoas fora da força de trabalho ou desalentados (que desistiram de buscar emprego), são mais de 32,2 milhões de pessoas procurando um emprego no País.