Em assembleia na quarta-feira (5), os professores e demais servidores da área da Educação de Minas Gerais aprovaram entrar em greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira (11) em toda a rede estadual de ensino.
As principais reivindicações são pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, direito respaldado pela Lei Estadual 21.710/2015 e pela Lei Federal 11.738/2008, cumprimento estrito do repasse de 25% da receita corrente líquida do Estado para a Educação que, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), não foi executado pelo governo de Romeu Zema em 2019, além do pagamento do 13º salário de 22% dos servidores que ainda não receberam. Em Minas, o piso salarial dos professores é de R$ 1.982,54.
“É a mesma pauta de 2019, reivindicamos também o direito ao emprego do profissional de Educação, que tem ficado desempregado com as constantes medidas de enxugamento do Estado”, informou a coordenadora-geral do sindicato, Denise Romano.
Segundo as entidades que representam a categoria, a paralisação vai atingir 3,8 mil escolas de Minas. A pauta de reivindicações será discutida com representantes da Secretaria de Estado de Educação na sexta-feira (7), e uma nova assembleia será realizada no dia 14 de fevereiro para discutir os próximos passos do movimento.