Por meio de nota pública, a Intelis (União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin – Agência Brasileira de Inteligência), “manifesta sua confiança na lisura do processo eleitoral brasileiro”.

A entidade dos servidores da agência de inteligência destaca “que não há qualquer registro de fraude nas urnas eletrônicas desde a implantação do atual sistema, vinte e seis anos atrás”.

Até o presente momento, apenas o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não se manifestaram a respeito da fatídica reunião do presidente Jair Bolsonaro (PL), com embaixadores, realizada na última segunda-feira (18), em Brasília, nas dependências do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.

Ainda por meio da nota, a Intelis esclarece que “os profissionais de Inteligência de Estado” têm “prestado apoio técnico especializado à Justiça Eleitoral”. Assim, podem atestar de maneira fidedigna que as urnas eletrônicas não são “queijo suíço”, como Bolsonaro classificou-as de modo pejorativo.

Esses profissionais, segundo a nota pública, têm atuando no “fornecimento e implementação de sistemas e dispositivos criptográficos, que contribuem para a autenticidade, confidencialidade e inviolabilidade dos programas e dados das urnas utilizadas no País”.

A “criptografia de Estado”, segundo a Intelis, e os “sistemas de assinatura digital desenvolvidos e aperfeiçoados por nossos servidores” agem no sentido de proteger dos ataques o sistema eleitoral brasileiro.

E “fazem parte do ecossistema complexo de barreiras que tem resistido com sucesso às diversas tentativas de ataques executadas durante testes públicos de segurança da plataforma, como reconhece publicamente o Tribunal Superior Eleitoral”, afirma a entidade por meio da nota.