Rússia comemora os 76 anos da Vitória sobre o nazifascismo
Com a tradicional parada militar em Moscou, na Praça Vermelha, a Rússia celebra neste domingo (9 de Maio), o 76º aniversário da vitória sobre as hordas nazistas na Segunda Guerra Mundial.
A União Soviética foi a mais atingida e a quem coube o maior esforço naquela jornada que, para os russos, ficou para sempre denominada de Grande Guerra Patriótica e o dia 9 de Maio tornou-se seu feriado mais reverenciado.
Após um minuto de silêncio em memória aos mais de 20 milhões de compatriotas mortos pelos invasores nazistas, teve início a marcha, que este ano contou com mais de 12.000 soldados, aeronautas e cadetes uniformizados.
Como nas demais celebrações, a parada teve início com um pelotão de honra portando as bandeiras da Rússia e a Bandeira da Vitória, vermelha, com a foice o martelo, a que foi erguida sobre o Reichstag quando da tomada de Berlim pelas forças soviéticas no dia 1º de Maio de 1945.
A vitória na Segunda Guerra Mundial “teve um papel histórico colossal para o destino de todo o mundo”, afirmou o presidente Vladimir Putin.
“O povo soviético respeitou o seu juramento sagrado, defendeu a pátria e a liberdade dos países da Europa da peste marrom”, declarou, usando o apelido dado aos nazistas, em referência à cor usada pelas SA.
“Vamos sempre nos recordar que foi o povo soviético que realizou este grande ato de bravura”, acrescentou Putin, destacando que “foi a coragem e a unidade dos cidadãos soviéticos que foram determinantes para os liderarem na conquista do que se pensava impossível – vencer um inimigo impiedoso – e inequivocamente derrotar o nazismo”.
O presidente russo chamou todos a ficarem alerta diante da volta de discursos “racistas, de superioridade nacional, antissemitismo e russofobia”.
Putin destacou ainda que apoia o direito internacional e “sempre vai defender firmemente os interesses nacionais russos e garantir a segurança do povo”.
Na parada desfilaram 190 veículos militares, desde os tanques T-34, os principais blindados que combateram a invasão nazista até os armamentos atuais, a exemplo das baterias antiaéreas de precisão S-400 e dos blindados de última geração, os Typhoon-PVO, que atravessaram a Praça Vermelha pela primeira vez.