Há 50 anos, no dia 12 de abril de 1972,  teve início, nas matas do Sul do Pará, uma das principais ações de resistência ao arbítrio, à violência e à opressão impostas pela ditadura: a Guerrilha do Araguaia. Ao falar sobre o feito dos comunistas, o presidente da Fundação Maurício Grabois e ex-presidente do partido, Renato Rabelo, destacou a coragem e o profundo amor pelo Brasil daqueles homens e mulheres que lutaram e foram assassinados pelo regime militar. 

 

“A resistência armada do Araguaia conduzida pelo PCdoB foi realizada num período dos mais duros da ditadura, sem nenhuma liberdade política para o povo e constante repressão sanguinária”, destacou Renato. 

 

Ele salientou que “coube ao PCdoB, naquele momento, na sua consequente luta de resistência ao regime brutal, dar uma resposta de amor e coragem à nação e ao povo brasileiro, abrindo caminho a uma maior  resistência que, acumulando forças, levou ao fim o regime de chumbo. 

 

Renato fez uma analogia com o pronunciamento de Karl Marx sobre a Comuna de Paris, “quando afirmou que o seu significado foi um ‘assalto aos céus‘, porquanto a classe operária dava suas primeiras respostas de ruptura contra o regime capitalista”.

 

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Por Priscila Lobregatte