“Estamos num momento bastante difícil com o alinhamento da política ultraliberal nas esferas federal, estadual e municipal. Uma política voltada ao ataque contra os trabalhadores, visando a retirada de direitos”, afirmou Silvana.

Silvana Conti foi eleita diretora do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA) no último dia 18 de outubro
“Nosso desafio é criar um campo político para fazer frente aos ataques do governo ao funcionalismo, às privatizações, a venda do país”, declarou Silvana Conti, professora recém-eleita diretora jurídica do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA).
“Estamos num momento bastante difícil com o alinhamento da política ultraliberal nas esferas federal, estadual e municipal. Uma política voltada ao ataque contra os trabalhadores, visando a retirada de direitos”, afirmou Silvana.
“Nossa luta é para manter a garantia de um serviço público de qualidade, porque a população de Porto Alegre tem o direito de receber uma política pública de qualidade. E no momento, temos um prefeito gestor, truculento, ultraliberal que tem vem na contramão do serviço público de qualidade”.
“E nossa luta agora é essa. Um sindicato forte que seja um instrumento de luta em defesa da cidade. Somos os servidores e servidoras da cidade e estamos convivendo com um patrão que tira direitos. Por isso construímos um processo de unidade da categoria, com os movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos, e criar essa grande frente para os desafios que teremos no próximo período”.
Para a dirigente do sindicato, “desde o governo Temer, os trabalhadores e o serviço público estão sendo alvos dessa política arrasadora. Tivemos a Emenda 95, que limita os gastos, a reforma trabalhista e agora a reforma da Previdência. É o que representa esse governo privatista que está aí. Quer acabar com o serviço público, vender o país. E o nosso desafio é criar um campo político para fazer frente a isso tudo”, afirmou.
Silvana Conti foi eleita pela chapa “Unidade Municipária para Lutar”, que mobilizou 3.347 municipários. A eleição encerrou no dia 18 de outubro e a chapa foi eleita com 57,59% dos votos.
Em manifesto após a vitória Silvana reafirmou a importância da unidade da categoria no combate às políticas que afetam a população de Porto Alegre e também de todo o país: “O projeto de Bolsonaro/Leite/Marchezan se coloca de costas para o povo brasileiro, para o RS e para a cidade de Porto Alegre, rompendo com o pacto social na cotidiana retirada de direitos e entrega das riquezas, do patrimônio público e dos direitos da classe trabalhadora.
“O SIMPA neste último período buscou o diálogo e a negociação com o gestor, já que esta é um dos princípios fundamentais da democracia. Mas ao invés de dialogar, o prefeito foi truculento, criminalizou e assediou os (as) servidores(as) públicos de Porto Alegre, e desta forma respondemos com muita luta nas ruas, organização e resistência”, afirma.
“Nosso grande desafio é continuarmos acumulando forças e dialogando com toda a população, a fim de seguirmos na construção de uma grande Frente em Defesa de Porto Alegre e Contra os ataques de Nelson Marchezan, o pior gestor que nossa cidade já teve”, ressaltou Silvana.