Manuela d'Ávila na leitura da carta em apoio a sua candidatura para prefeita de Porto Alegre

Mesmo antes da definição dos pré-candidatos à prefeitura de Porto Alegre por parte dos partidos, cidadãos da capital gaúcha decidiram lançar carta e abaixo-assinado em apoio à candidatura da comunista Manuela d’Ávila para prefeita da cidade.

A carta, que já conta com mais de 450 assinaturas, informa que a decisão de escritura do documento relaciona-se com a necessidade imperiosa de garantir uma boa opção à esquerda para a cidade.

Manuela participou da leitura do documento na última terça-feira (19), na Casa de Cinema de Porto Alegre. Nas redes sociais, a comunista reportou o evento:

“Foi lida uma carta potente, escrita por gente que respeito muito, sobre a possibilidade de construirmos juntos minha candidatura à Prefeita da cidade”.

A Conferência Municipal do PCdoB de Porto Alegre, quando os militantes comunistas debaterão o projeto político-eleitoral para 2020 e podem aprovar o nome de Manuela d’Ávila como pré-candidata do partido à prefeitura, será no próximo sábado (23). A conferência estadual do PCdoB do Rio Grande do Sul será realizada na mesma data.

Manuela figura como preferida em pesquisa de intenção de votos do Instituto Methodus, divulgada no jornal Correio do Povo em 8 de outubro, tanto na sondagem espontânea (quando não dizem o nome de nenhum possível candidato), quanto em cenários estimulados.

A carta

Com o título “Por tudo que nos une”, a carta começa com a afirmação sobre o porquê da posição política adotada: “Somos de esquerda porque a nossa formação humanista e o tempo e as desigualdades do país e do mundo nos colocaram aqui. Para nós, outra opção seria o cinismo, e deste, pelo menos, temos conseguido escapar.”

Os signatários dizem eleger o nome da comunista “por sua trajetória, pelas posições que tomou e pela dimensão que assumiu sua persona política durante a crise que vivemos desde 2014, e que ainda não acabou.”

Ressaltam compreender que o historicamente aconselhável seria esperar a definição dos programas e alianças por parte dos partidos para, depois, decidir que candidato apoiar. Contudo, considerando o momento político, acreditam que como cidadãos independentes de partidos e movimentos sociais também devem encontrar modos de contribuir para o processo democrático “antes que seja tarde”.

Leia o documento completo, aberto a adesões, AQUI.