Foto: FNP

Em assembleia na última quinta-feira (10) os petroleiros do litoral paulista rejeitaram a proposta de acordo coletivo e aprovou greve a partir do dia 16.

Segundo os petroleiros, a proposta apresentada pela Petrobrás, mesmo sofrendo algumas modificações a partir da mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), continua rebaixando salários e retirando direitos históricos da categoria. Entre as cláusulas da proposta está o reajuste abaixo da inflação (70% do INPC), redução do pagamento das horas extras dos feriados de 100% para 50% e mudança na jornada podendo a empresa implantar turnos de 12h sem diálogo prévio com os trabalhadores e sindicatos.

Assembleias para votação da proposta vêm acontecendo em todo o país e existe um indicativo de greve geral da categoria. “Caso a direção da Petrobrás não atenda às demandas dos petroleiros e petroleiras, a categoria entrará em greve nacionalmente”, afirma a entidade.

Minutos antes da assembleia, o sindicato foi intimado, com um mandado de segurança, para que gerentes, coordenadores e supervisores também tivessem direito a voto, apesar do Estatuto do sindicato vetar votos de cargos de confiança. Esses votos foram apurados separadamente e sua validação está sub judice.

Mas, segundo informou o Sindipetro, mesmo com todos os funcionários de cargos em confiança tendo votado pela aprovação da proposta do TST e contra a greve, esses votos, se validados, não alteram o resultado aprovado pela maioria da assembleia.