O governo de Bolsonaro (PSL) é avaliado como ruim ou péssimo por 39,5% da população, conforme pesquisa divulgada na segunda-feira (26) pelo instituto MDA em parceria com a Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Em fevereiro, esse índice era de 19% – uma elevação de 20,5 pontos percentuais em seis meses. A avaliação positiva de Bolsonaro era de 38,9%, agora caiu para 29,4% e 29,1% o consideram regular (29% em fevereiro).
Não souberam ou não responderam 2% dos entrevistados. Em fevereiro, 13,1% não souberam opinar ou não responderam.
A reprovação ao desempenho pessoal de Bolsonaro também cresceu e foi para 53,7% em agosto, ante 28,2% em fevereiro. A aprovação dele desceu de 57,5% para 41% agora.
As áreas avaliadas como piores pelos entrevistados são saúde (30,6%) e o meio ambiente (26,5%), que foi o segundo no ranking dos temas em que a população está insatisfeita com Bolsonaro.
Em termos de agendas específicas do governo, as mais rejeitadas pelos entrevistados foram os decretos de liberação de posse e porte de arma de fogo (39,1%), seguida pelo uso constante de palavras chulas e ofensivas e comentários inadequados (30,6%).
O congelamento de verbas aplicadas na educação foi lembrado por 28,2%.
A pesquisa mostra que 72,7% consideram a postura de Bolsonaro inadequada ao indicar seu filho, Eduardo, para dirigir a embaixada brasileira nos EUA. 21,8% responderam o contrário, enquanto 5,5% não emitiram opinião. Apenas 9,5% se disseram satisfeitos com Bolsonaro no cumprimento de promessas de campanha. 45,4% responderam que ele atinge em partes os compromissos firmados.