Auditório lotado para ato na Câmara em defesa da Educação
Representações do parlamento e da sociedade lotam auditório pela Educação

O ato “Em Defesa da Educação Pública, da Ciência, da Tecnologia e da Soberania Nacional” que lotou o auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (2), foi uma resposta aos cortes de verbas do governo Bolsonaro, à tentativa de privatização do ensino público e à censura nas escolas.

A líder da Minoria na Câmara, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), destacou a importância da participação maciça nas manifestações pela Educação, a defesa da Petrobras e a soberania nacional. “Não há como a gente avançar sem a organização da sociedade, que deve ser a mais ampla possível e ter como base a nossa unidade. Por isso, precisamos estar nas ruas o tempo inteiro”, disse.

Dezenas de entidades ligadas ao setor, intelectuais, professores, movimentos sociais, parlamentares e representantes de partidos participaram do evento. A viúva de Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire, também participou do encontro, que homenageou a memória e o legado do patrono da Educação brasileira.

Segundo a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), é preciso reforçar a união de toda a comunidade educacional para derrotar os cortes de verbas impostos por Bolsonaro e restaurar as dotações orçamentárias destinadas à Educação e à pesquisa científica.

“Precisamos nos unir e buscar uma ação coordenada de todos que fazem a luta cotidiana em defesa da Educação. É mantendo esta chama acesa que vamos derrotar o ‘Future-se’ e os inimigos do progresso que estão neste governo”, afirmou.

Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a manifestação foi uma expressão simbólica de como essa é uma luta de todo o país. “A defesa da Educação e da Ciência se tornou uma bandeira que une o Brasil”, assinalou.

Comandada pelo Fórum Nacional Popular de Educação (FNPE), a mobilização fez parte da programação da Greve Nacional da Educação convocada por organizações estudantis e sindicais nos dias 2 e 3 de outubro. Além desta atividade, o movimento nacional foi marcado por atividades em escolas e universidades, além de aulas e manifestações públicas em todo o país.