A direção estadual do PCdoB de Minas Gerais se reuniu neste sábado (22) para iniciar o debate das teses do seu 14º Congresso Nacional, além de lançar campanha de filiação e debater os espaços de disputa nas eleições de 2018.

Consciente dos desafios que é superar a distância que separa a sociedade dos partidos políticos, o PCdoB aproveita o momento de crise que o país vive para analisar a situação, debater alternativas e intensificar a campanha de estruturação partidária. 

Em informe sobre as eleições de 2018, o presidente estadual do PCdoB-MG Wadson Ribeiro lembrou que a disputa está condicionada à Reforma Política que está em debate no Congresso e que tratará especialmente do financiamento público, cláusula de barreira e sistema eleitoral. Mas acrescentou que as linhas centrais do projeto eleitoral do estado se mantém: eleger para a Câmara Federal com, no mínimo 2%  da votação de MG, ampliar a bancada estadual e apresentar candidatura  para o Senado, como forma de reforçar a legenda através da campanha majoritária. O PCdoB discute o nome da deputada Jô Moraes para representar o partido na disputa para o Senado em 2018.

O secretário nacional de Organização, Ricardo Abreu Alemão, presente à reunião, lembrou que a principal característica da conjuntura brasileira é de profunda instabilidade e imprevisibilidade, o que pode levar o país a ter três presidentes em menos de quatro anos. Para ele, a crise deverá persistir por alguns meses e o caminho para superar essa situação é “a realização de eleições, o restabelecimento da normalidade das relações institucionais e políticas e a paralisação das reformas antipovo”.

O partido reafirma a necessidade de ampliar nas ruas a resistência contra as reformas, pelo Fora Temer e Diretas Já. Defende a constituição de uma frente ampla em torno do governador Pimentel, na defesa do encontro de contas da lei Kandir para enfrentar as dificuldades fiscais enfrentadas por todas as administrações públicas.