O PCdoB foi recebido, nesta quarta-feira (9), pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin e pelo vice-presidente, ministro Alexandre de Moraes. O partido foi representado pela presidenta e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos; pela vice-presidenta Manuela d’Ávila e pelo líder na Câmara, deputado federal Renildo Calheiro (PE). Em pauta, preocupações com a desinformação no processo eleitoral, violência política de gênero e participação feminina na política.

O objetivo, conforme informou o TSE, é estabelecer diálogo com todas as legendas para que essa parceria contribua para a segurança e a lisura do processo eleitoral, especialmente com medidas de combate a disseminação de notícias falsas durante as eleições 2022. No mesmo dia, também foram feitas reuniões com o PDT e PSD.

Luciana Santos declarou que, na ocasião, “foi reafirmada a transparência das urnas eletrônicas, e nós temos muita confiança nas mudanças do Brasil a partir das urnas eletrônicas. Elas são incontestes, são a salvaguarda da soberania popular. Também aproveitamos para falar sobre a questão de gênero e outros assuntos que estão na ‘ordem do dia’, como fake news e violência política”.

Pelas redes sociais, a presidenta também destacou que a reunião é parte de “um diálogo importante que tem como meta o fortalecimento da democracia brasileira”, e acrescentou considerar este um debate essencial “para que a população se sinta segura a respeito do processo”.

O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, apontou que “o objetivo da Justiça Eleitoral é capilarizar todas as atividades nas 27 Unidades da Federação para organizar, realizar as eleições e, sem dúvida nenhuma, dar posse aos eleitos em dezembro. Nada deve nos tirar e nada vai nos tirar desse caminho.”

Fachin ressaltou também que a parceria com os partidos políticos é importante, porque “o povo, seus representantes e os partidos políticos são os que cumprem uma função essencial na democracia representativa”.

O ministro reforçou o convite para que acompanhem os processos de auditoria da Justiça Eleitoral, sendo uma delas o Teste Público de Segurança (TPS).

Os ministros ainda abordaram formas de se coibir casos de candidaturas fictícias, em que mulheres são colocadas como candidatas apenas para cumprirem a cota de gênero, e debateram sobre federações, limite de gastos e prestação de contas.

 

Por Priscila Lobregatte

Com TSE