O Parlamento iraniano aprovou por unanimidade na terça-feira (7) uma resolução que declara “terroristas” o Pentágono e todas as forças armadas norte-americanas. Na semana passada, atentado com drones ordenado pelo presidente Trump assassinou em Bagdá o principal líder militar do Irã, o general Qassem Suleimani.

Ele fora à capital iraquiana para entregar uma carta de resposta aos sauditas sobre negociações pela paz na região que estavam sendo intermediadas pelo país vizinho, como relatou ao parlamento o primeiro-ministro iraquiano interino, Adel Abdul-Mahdi.
O ataque violou não apenas a soberania iraquiana, mas toda a lei internacional, com Trump se arvorando em juiz, júri e algoz dos que se opõem ao seu fascismo e psicopatia.
Suleimani foi decisivo para a derrota do Estado Islâmico e da Al Qaeda na Síria e no Iraque, assim como para que fracassasse a guerra por procuração dos EUA contra a Síria e o presidente Assad. Do Líbano ao Iêmen, teve papel destacado no fortalecimento da ‘frente da resistência’ contra o apartheid israelense.
Anteriormente, o parlamento iraniano havia classificado de “terrorista” às forças especiais norte-americanas, em resposta à Casa Branca ter assim etiquetado a força que Suleimani comandava, a Al Quds (Jerusalém, para os árabes).