A notícia de que o Ministério Público Federal (MPF) propôs ação na Justiça contra o ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Eduardo Pazuello, por improbidade administrativa devido a omissões e falhas na condução da pandemia de Covid-19 gerou uma série de manifestações de parlamentares do PCdoB nesta sexta-feira (2).

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) destacou: “Chega de botar panos quentes com demissão ou exoneração!  Pazuello, Salles, Ricardo Dias e todos os aliados de Bolsonaro precisam responder pelos seus crimes em todas as esferas cabíveis. O ex-ministro Pazuello esteve à frente da pasta por muitos meses e precisa sim pagar pelos seus crimes contra a vida”.

A deputada federal Alice Portugal (PCdoB-BA), declarou que “a omissão do ex-ministro da Saúde na compra das vacinas custou muito caro.  Na ação, os promotores pedem investigação pela lentidão na compra dos imunizantes e pelo aconselhamento ao tratamento precoce”.

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) comentou: “O Ministério Público Federal entrou com ação de improbidade administrativa contra Pazuello por negligência na compra de vacinas e adoção do tratamento precoce. Esses vigaristas vão cair um a um!”.

Conforme noticiado pelo portal G1, a ação aponta como possíveis atos que caracterizam improbidade: “omissão injustificada na aquisição de vacinas para imunizar a população ainda em 2020; adoção ilegal – e indevida – do chamado “tratamento precoce” como principal ação de política pública contra a pandemia; omissão na ampliação de testes para a população e na distribuição de milhares de kits de testes PCR, a ponto de perderem a sua validade; ação deliberada para dificultar o acesso da sociedade às informações essenciais sobre a pandemia”.

A ação do MPF também solicita o ressarcimento, por Pazuello, de R$ 122 milhões aos cofres públicos pelos prejuízos causados por sua gestão. A Justiça decidirá se tornará o ex-ministro réu.

Por Priscila Lobregatte

Com agências