Sobre a demissão em massa de 327 professores nas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), presidente da Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados voltou a se manifestar sobre o tema, em audiência pública nesta quarta-feira (5).

O deputado solicitou e conseguiu a aprovação de um requerimento para a constituição de uma Comissão Externa com o objetivo de realizar Diligência Emergencial por Violação dos Direitos dos Trabalhadores.

Além do deputado Orlando, a comissão será composta também pelos deputados Vicentinho (PT-SP) e Roberto de Lucena (PV-SP), para buscar diálogo entre esta importante instituição privada de ensino superior de São Paulo, FMU e os representantes dos professores.

Orlando Silva já havia se manifestado contra a demissão dos professores no Plenário da Câmara na última terça-feira (4).

“Há um risco iminente de prejuízo aos estudantes porque haverá uma sobrecarga de trabalho para os professores que continuam na instituição”, disse o parlamentar.

Na ocasião, o deputado também relembrou que a FMU foi fundada pelo advogado Edvaldo Alves da Silva, mas foi comprada recentemente por um fundo de investimentos americano que só visa o lucro. “Essa turma só vê a planilha na frente, não vê gente, não vê educação, não vê professor, não vê estudante. É uma lógica de tratar a educação como mercadoria”, completou.

Por fim, fez um apelo para que a direção da FMU recontrate cada um desses 327 professores, se somando à luta dos sindicatos que estão tentando reverter essa situação.