Neste sábado (19), aconteceu na sede nacional do PCdoB em São Paulo, o Encontro Estadual Institucional do PCdoB de São Paulo que reuniu vereadores, o deputado federal Orlando Silva e a deputada estadual Leci Brandão, além de dezenas de militantes que participam de cargos nas prefeituras no estado. Mais de 70 pessoas, de 26 principais municípios paulistas estiveram presentes para discutir diferentes experiências em políticas públicas, entre elas, a ex-vice prefeita de São Paulo, Nádia Campeão.

Orlando Silva aponta que o grande desafio é fazer do 14° Congresso um momento de elaboração da linha política do partido. “Este é um Congresso histórico porque acontece logo após um ciclo de governos populares no Brasil e porque acontece no curso de uma das mais graves crises do capitalismo internacional. Há uma série de fatores que tornam a realidade mais complexa e mais exigente para o PCdoB. A política está em xeque, os partidos estão em xeque, as organizações mais tradicionais estão sendo questionadas e nós temos que renovar a construção do PCdoB”, afirma. O deputado também considera que é necessário cuidar do conteúdo do Congresso para que o partido saia com uma linha renovada em defesa do socialismo, em defesa do Brasil e em defesa do povo; ao mesmo tempo em que renova a estratégia de construção partidária.

Para Orlando, em São Paulo o desafio é fazer uma mobilização intensa. “A minha perspectiva é que possamos, no mínimo, reeditar a mesma mobilização do congresso passado. É um desafio muito complexo porque a esquerda recuou no último período em nosso estado. Mas essa é a tarefa que nós vamos buscar construir”, finaliza.

Leci Brandão está ansiosa pela realização do Congresso. “Eu acho que nós vamos passar a limpo uma série de questões que a direção do PCdoB tem detectado, como a necessidade de uma reestruturação partidária. Eu acredito que teremos um resultado extremamente positivo”, aponta. Para ela, se alguém ficou com um pouco de desatenção porque não sabe para onde a política vai, se teremos eleição no ano que vem, se esse presidente golpista vai sair ou não (ela espera que sim), o resultado do Congresso vai ser bom e ajudar nesse sentido.

“Sou uma pessoa da esperança, da fé. Eu tenho certeza que pelo perfil que o partido tem, um partido que se preocupa com os menos favorecidos, com as lutas dos trabalhadores, das mulheres, pela diversidade, que nada mais é do que a construção do socialismo. Nós vamos trazer muitas contribuições e sairmos do Congresso muito mais fortalecidos”, destaca.

Com informações do PCdoB-SP