Foto: Arquivo Força Sindical

As Centrais Sindicais se reuniram na sexta-feira (28), em São Paulo, e confirmaram o Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Previdência, no dia 12 de julho.
Além de atos e atividades espalhadas pelo Brasil, os sindicalistas se unirão à mobilização que a União Nacional dos Estudantes (UNE) fará em Brasília em defesa da Educação e contra a reforma da Previdência, na mesma data.
As Centrais também decidiram intensificar a coleta de assinaturas no abaixo-assinado das entidades contra a PEC 6, que será entregue aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, no dia 13 de agosto.
“O balanço da Centrais foi bom e valorizou as negociações conduzidas em Brasília durante a semana. O objetivo agora é intensificar ainda mais os trabalhos”, disse João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical.
O Secretário-Geral da CUT, Sérgio Nobre, afirmou que “as informações são que o governo não tem os votos que precisa para aprovar a reforma da Previdência e por isso temos que lutar voto por voto. E este é o momento de pressionar os parlamentares nas suas bases eleitorais para que digam não a esta proposta de Bolsonaro”.
As Centrais lançaram uma nota em que reafirmam o posicionamento contrário ao relatório substitutivo sobre a Reforma da Previdência do deputado Samuel Moreira (PSDB), que tramita no Congresso Nacional, e convocam estado de mobilização permanente, mesmo durante o recesso do Congresso que começará no dia 18 de julho.
“Eventuais alterações no relatório não mudam o fato que a reforma criará dificuldades absurdas para os trabalhadores se aposentarem. Na prática, será o fim do direito à aposentadoria e dos direitos previdenciários. Portanto, a tarefa das centrais é se mobilizar para barrar este ataque”, afirmou o dirigente da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes.