Namy Chequer é pré-candidato do PCdoB a prefeitura de Vitória

Às vésperas do fim do prazo para filiações de pretensos candidatos às eleições 2020, que se encerra neste dia  4 de abril. o Portal PCdoB conversou com o pré-candidato da legenda a prefeitura de Vitória, Namy Chequer.  Ex-vereador na cidade por cinco mandatos, jornalista e historiador, ele comentou a relevância do Movimento 65 no projeto eleitoral da capital capixaba.

Falou também do enfrentamento das dificuldades para ampliar filiações num momento de grandes incertezas para a cidade, o país e o mundo, por causa da pandemia do novo coronavírus. E comentou os efeitos do trabalho do secretário estadual de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, outro quadro do PCdoB, na vida dos moradores da capital.

Portal PCdoB – Gostaria que o senhor contasse sobre o movimento para filiação no Espírito Santo, e especialmente em Vitória, já que o prazo é 4 de abril.

Estamos vivendo um período de grande incerteza no Brasil e no mundo. E isso, claro, repercute no nosso processo de filiação e pré-candidaturas no Espírito Santo e aqui em Vitória.

Diante da incerteza, estamos sugerindo que as pessoas que se filiem no prazo estipulado por mês. Assim, será possível amadurecer a ideia da candidatura até o período das conferências partidárias, que é quando as candidaturas serão efetivamente definidas. E isso é só mais lá na frente.

As pessoas têm gostado desta indicação e estão falando em se filiar e aguardar para decidir depois do desenrolar dos acontecimentos.

Quanto a nossa chapa em Vitória, podemos ter até 23 candidatos, sendo no mínimo sete mulheres. Acredito que teremos mais mulheres que este mínimo do sexo oposto ao majoritário e vamos completar nossa chapa. A perspectiva na minha opinião é boa, portanto. Estamos correndo contra o tempo neste período até fechar no dia 4 de abril.

E qual a avaliação do senhor sobre o Movimento 65 para as novas adesões?  

O Movimento 65 ampliou nossas possibilidades. Vamos montar uma chapa com comunistas e também pessoas que não o são, poderão vir a ser, mas já terão nossa legenda disponível para disputar as eleições. O Movimento 65 é importante, sobretudo, para as candidaturas majoritárias, que precisam acessar grandes massas, grandes maiorias. Para os majoritários é excelente, uma grande ideia do partido.

E como o senhor tem acompanhado os desdobramentos da pandemia aí em Vitória?

Aqui em Vitória, como em todo o país, o problema da pandemia é muito sério. Contudo, aqui temos um bom sistema municipal de saúde e temos um secretário estadual, o Nésio Fernandes, camarada do PCdoB, que está passando pros capixabas uma confiança muito grande, sobretudo porque tem total apoio do governador, Eduardo Casagrande (PSB). O  governador e o secretário estão muito ativos na busca de soluções, têm mobilizando toda a sociedade para enfrentar o pior da pandemia, que parece que vai acontecer agora em abril.

Pelos números, pelo menos ninguém morreu por enquanto [a entrevista foi concedida na tarde de quarta-feira (1). A primeira morte no Espírito Santo foi confirmada na quinta-feira (2). Nesta sexta-feira (3) o número de falecimentos confirmados subiu para quatro]. A demora no registro de óbitos é notável porque estamos cercados por Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, estados onde, infelizmente, a pandemia já está fazendo estragos. Estamos tendo essa sorte de sermos muito bem coordenados pela Secretaria Estadual de Saúde.