Concept american and Iran flag on cracked background

A Rússia conclamou os EUA a abandonarem seus planos “provocativos” de enviar mais tropas para o Oriente Médio e advertiu Washington sobre o “esforço consciente” para “provocar guerra” com o Irã. Como destacou o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov, Moscou vem repetidamente alertando os EUA sobre o “descontrolado e imprudente atiçamento de tensões em uma região explosiva”.

“Agora, o que vemos são tentativas intermináveis ​​e sustentadas dos EUA de aumentar a pressão política, psicológica, econômica e, sim, militar sobre o Irã de maneira bastante provocativa. Tais ações não podem ser avaliadas senão como um curso consciente para provocar a guerra”, afirmou Ryabkov em entrevista na terça-feira (18) em Moscou.

O vice-ministro assinalou que os EUA “devem se abster de reforçar ainda mais sua presença e de outras medidas, incluindo arrastar e empurrar seus aliados em várias partes do mundo para aumentar a pressão sobre o Irã”, acrescentou. Na véspera, o Pentágono anunciara o envio de mais 1000 soldados e armamentos ao Oriente Médio, enquanto o secretário de Estado e ex-chefe da CIA, Mike Pompeo, dizia que Washington “não quer” ir à guerra com Teerã.

“Se é realmente assim, então os EUA deveriam recuar de reforçar sua presença militar”, acrescentou Ryabkov. Também a China advertiu Washington a “não abrir a caixa de pandora” no Oriente Médio, condenando as provocações do regime Trump contra o Irã e a insana “pressão máxima”. A ONU pediu uma investigação internacional independente.

Após ser repelido pela maior parte dos países em relação ao tosco vídeo do “ataque do Irã” aos petroleiros, o regime Trump voltou à carga com nova produção, agora colorida, mas tão pouco convincente quanto a primeira, esta desmentida nada menos que pelo dono de um dos petroleiros atingidos, o japonês Yutaka Katada: não era mina, eram “objetos voadores” e os buracos no casco são “acima da linha de água”. Mais importante, segundo a agência de notícias Kyodo, autoridades japonesas rechaçaram as alegações dos EUA e exigiram provas.