Moraes diz que democracia será garantida com eleições limpas
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou, neste sábado (14), que a democracia vai ser garantida com eleições limpas, transparente e por meio das urnas eletrônicas.
Vale lembrar e destacar que Moraes é vice-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e assumirá a presidência durante as eleições em outubro. O atual presidente da Corte Eleitoral, ministro Luiz Edson Fachin, vai organizar o pleito, e Moraes vai encaminhá-lo, pois Fachin deixa a presidência da Corte em 17 de agosto, quando seu mandato completa dois anos.
“Vamos garantir a democracia no Brasil com eleições limpas, transparentes e por urnas eletrônicas. Em 19 de dezembro, quem ganhar vai ser diplomado nos termos constitucionais, e o Poder Judiciário vai continuar fiscalizando e garantindo a democracia”, afirmou.
A fala de Moraes ocorreu durante o Congresso Brasileiro de Magistrados em Salvador, capital baiana, neste sábado.
Além das falas sobre as eleições, ele voltou a criticar os ataques e disseminação de notícias falsas das “milícias digitais” contra a democracia.
“As milícias digitais produzem conteúdo falso, notícias fraudulentas, e têm o mesmo ou mais acesso que a mídia tradicional”, enfatizou Moraes.
Ainda na crítica que fez, Moraes afirmou que as milícias atuam com objetivo de criar dúvidas na população em relação à mídia tradicional – jornais, TV e rádios. “A internet deu voz aos imbecis. Hoje qualquer um se diz especialista, veste terno, gravata, coloca painel falso de livros [no fundo do vídeo]”, finalizou.
O ministro Alexandres de Moraes vai assumir a presidência da Corte Eleitoral dia 18 de agosto e daí em diante passa a tocar as eleições.
Ele é ministro efetivo do TSE desde 2 de junho de 2020, após atuar como ministro substituto desde abril de 2017. Possui doutorado em Direito do Estado, livre-docência em Direito Constitucional e é autor de livros e artigos acadêmicos em diversas áreas do Direito.
Atuou como promotor de Justiça, advogado, professor de Direito Constitucional, consultor jurídico e ministro da Justiça, no governo Temer (MDB). Tomou posse como ministro do STF em março de 2017.