A pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela d’Ávila comentou nas suas redes sociais sobre a divulgação de documentos da agência de inteligência dos Estados Unidos (CIA) que revela que o ex-presidente brasileiro Ernesto Geisel autorizou execuções de opositores ao regime militar. Para ela, os registros perturbam todos que têm uma história de luta pela memória e a verdade dos tenebrosos anos de ditadura militar.

“As provas de que a cúpula do regime, Emílio Médici, Ernesto Geisel, João Figueiredo, estiveram diretamente envolvidos nos assassinatos dos “subversivos” que ousaram desafiar o regime é uma verdade grande demais para seguir encoberta”, disse.

Durante esta época, o PCdoB viveu na clandestinidade, muitos militantes foram assassinados brutalmente ao lutar contra o regime ditatorial imposto ao país pelos militares, mesmo nessa condição os comunistas se organizaram e lutaram pela democracia brasileira.

Por essa e todas as lutas, o PCdoB é um partido que é fruto da história brasileira, que sempre lutou pela democracia e pelos direitos das mulheres, jovens, negros e homossexuais, em busca de um Brasil mais igualitário.

“Para que nunca se esqueça, para que nunca mais aconteça, precisamos investir naquilo que nossa precária justiça de transição não foi capaz de fazer. Precisamos insistir na busca da verdade e do paradeiro daqueles que foram torturados, mortos e desaparecidos com a autorização e a cumplicidade do Palácio do Planalto”, ressaltou Manuela d’Ávila.