A candidata do PCdoB à Prefeitura de Porto Alegre, Manuela d’Ávila, concedeu entrevista à RDC TV, transmitida pela internet, nesta terça-feira (17). Entre outros temas, ela falou sobre a importância do esporte na vida das pessoas, a volta da secretaria — que foi extinta em Porto Alegre — e também sobre o desenvolvimento da cidade.

“Eu presidi a Frente Parlamentar do Esporte durante seis dos oito anos em que fui deputada federal. No meu período alcançamos, pela primeira vez na história, em parceria com o Ministério, o orçamento de 1% para o esporte”, destacou.

Ela justificou o investimento na área: “eu sei o papel que o esporte tem como política transversal que tem incidência na diminuição da violência, na permanência das crianças na atividade escolar; na redução do custo da saúde porque se a gente garante que as pessoas possam fazer exercícios de maneira permanente, tanto o mal físico quanto o mal espiritual, a depressão, são reduzidos e é por isso que o único compromisso com relação a um secretaria, que eu assumi, no primeiro turno das eleições, foi a recriação da Secretaria Municipal de Esporte. É bom dizer que lutamos para que ela não fosse extinta; meu adversário apoiou a extinção”.

Manuela também lembrou que “Porto Alegre não está abandonada só há quatro anos. Há quatro anos, a cidade decidiu mudar porque achava que a administração que o meu adversário representa tinha deixado a cidade parada”.

A candidata colocou que, para reconstruir Porto Alegre, é preciso, entre outras ações, “ouvir a cidade, reativar os espaços de participação, conselhos e orçamento participativo. Quando a cidade se escuta, as soluções ficam mais velozes e mais eficientes”.

Manuela também defendeu que a cidade precisa ter alguém que “consiga cuidar do desenvolvimento econômico, mas que saiba cuidar da rua, do lixo, da flor plantada na rua,  porque todas essas questões também têm a ver com o desenvolvimento econômico”. E para cuidar da cidade, completou, “não pode ser quem já teve a chance e deixou a gente chegar nessas condições que vivemos hoje”.

Por Priscila Lobregatte