A política destrutiva de Jair Bolsonaro na área ambiental foi rechaçada, nesta quarta-feira (22), pela jornalista e ex-deputada do PCdoB, Manuela d’Ávila, por ocasião dos 33 anos do assassinato do ecologista e líder sindical Chico Mendes, ocorrido em 22 de dezembro de 1988. Em sua homenagem, a data passou a ser o Dia da Consciência Ecológica.

“Em 22 de dezembro de 1988, o país perdia de forma brutal o ambientalista socialista Chico Mendes, assassinado por grileiros. Chico é até hoje um grande exemplo para todos que lutam pela preservação ambiental e por uma sociedade mais justa. Seu legado de luta segue vivo!”, declarou Manuela pelas redes sociais.

Ela destacou ainda que no Dia da Consciência Ecológica no Brasil, “infelizmente faz tempo que não há o que comemorar”. Desde que Bolsonaro assumiu o governo, lembrou Manuela, “o desmatamento nas áreas que deveriam ser protegidas na Amazônia aumentou 79% em comparação com os três anos anteriores, segundo estudo do Instituto Socioambiental. A política ecocida de Bolsonaro está destruindo o Brasil! Ele precisa cair!”.

De acordo com notícia veiculada no portal G1, o mesmo levantamento mostrou que nos últimos três anos a perda de área florestal somente nas unidades de conservação (UCs) federais foi 130% maior do que triênio anterior.

Segundo o relatório do Instituto Socioambiental, essas UCs “sofrem com altos níveis de invasões e ilegalidade na exploração de recursos naturais”. Já nas UCs estaduais, a alta foi de 50%. Outro dado alarmante trazido pelo levantamento é que também no último triênio a taxa de desmatamento em terras indígenas cresceu 138%.

Por Priscila Lobregatte

Com agências