A jornalista e ex-deputada do PCdoB Manuela d’Ávila defendeu, nesta segunda-feira (25), que Bolsonaro seja responsabilizado pela disseminação de fake news. Neste domingo (24), o Facebook e o Instagram decidiram derrubar a live do presidente da quinta-feira (21) na qual Bolsonaro associou a vacinação contra o coronavírus ao desenvolvimento de Aids, uma tese absurda, sem nenhuma evidência e que já foi desmentida.

“O Facebook e o Instagram removeram a live de Bolsonaro, em que ele fala que vacinados contra Covid estão desenvolvendo HIV. Agora, [o senador] Randolfe Rodrigues afirmou que esta mentira será incluída no relatório final da CPI. Bolsonaro deve ser responsabilizado pelas fakes que dispara”, declarou Manuela pelas redes sociais.

Em entrevista ao UOL nesta segunda-feira (25), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) chamou Bolsonaro de “delinquente contumaz” e disse que “a reiteração de crime do presidente da República será acrescentada ao relatório [da CPI], sem dúvida nenhuma, além da providência que estamos fazendo da comunicação ao ministro Alexandre de Moraes [do STF]”.

Manuela também comentou o teor da mentira veiculada por Bolsonaro durante live semanal do presidente. “Nojento! Acusado de cometer crimes contra humanidade, Bolsonaro segue com seu projeto de morte, espalhando a absurda fake news de que quem está tomando as duas doses da vacina está adquirindo HIV/AIDS”, declarou.

O Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido  — que, segundo o boato, teria feito um comparativo mostrando a suposta ligação entre a imunização e o HIV — desmentiu a falsa notícia: “As vacinas contra a Covid-19 não causam Aids”. “A Aids é causada pelo HIV”, apontou.

 

Por Priscila Lobregatte

Com agências

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