Manifestação na Avenida Paulista, em junho, contra a PEC 06, na sexta-feira.

O dia de greves e atos contra a reforma da Previdência na sexta-feira, 14, foi marcado também por grandes manifestações em todo o país.
Em São Paulo, uma multidão fechou os dois sentidos da Avenida Paulista no final da tarde em protesto contra o projeto de Bolsonaro que acaba com as aposentadorias.
Na capital paulista e diversas cidades do interior a greve teve adesão de setores dos transportes, bancários, metalúrgicos m entre outros setores.
No Rio de Janeiro, cerca de 100 mil pessoas também foram as ruas contra a PEC 06. Durante o protesto, manifestantes entoaram palavras de ordem contra o fim das aposentadorias e também contra os cortes na Educação: “Eu não abro mão da Previdência e nem da educação”, “Pisa ligeiro, quem mexeu com a Previdência atiçou o país inteiro”, “A nossa luta unificou é estudante junto com trabalhador”, diziam as palavras de ordem.
Em Porto Alegre (RS), milhares de pessoas se reuniram na Esquina Democrática. Pela manhã, grevistas foram reprimidos pela Brigada Militar, o que não desmobilizou as categorias que adeririam ao movimento durante o dia.
“São milhares de pessoas que demonstraram que apesar da grande ofensiva e repressão que tivemos hoje da Brigada Militar, que pela manhã nas garagens de ônibus não permitiu que a gente fizesse uma grande greve, verificamos aqui que a população aderiu ao movimento”, disse o presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB-RS), Guiomar Vidor.
Em Minas Gerais, onde a greve paralisou os serviços de transporte em Belo Horizonte e região Metropolitana, as manifestações começaram pela manhã na capital. Manifestantes se reuniram na Praça Afonso Arinos, no Centro, com faixas e bandeiras contra a reforma da Previdência. No início da tarde seguiram em passeata até a Praça Sete.