A presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, participou, nesta quarta-feira (25), da reunião do Consórcio Nordeste que tratou, entre outras questões, sobre a crise institucional desencadeada pelo presidente Jair Bolsonaro. Ao final, foi aprovada uma carta conjunta com a posição dos governadores sobre o atual cenário.

“Aprovamos, por unanimidade, declaração que é uma importante conclamação à paz e à legalidade, reafirmando que as instituições estaduais seguirão na defesa da Constituição, contra tumultos e atos golpistas”, declarou Luciana.

Na carta, os governadores nordestinos “conclamam a sociedade e as instituições a uma atitude firme em defesa da legalidade e da paz. Somente assim o Brasil terá condições de combater a inflação, o desemprego e a pobreza, que crescem nos lares das famílias de nossa nação”.

Os governadores colocam ainda que “as instituições estaduais cumprirão a missão de proteger a ordem pública e, por isso mesmo, não participarão de qualquer ação que esteja fora da Constituição. Não permitiremos que atos irresponsáveis tumultuem o Brasil”.

Além de Luciana, assinam o documento os governadores Wellington Dias (PI), Renan Filho (AL), Rui Costa (BA), Camilo Santana (CE), Flávio Dino (MA), João Azevedo (PB), Fátima Bezerra (RN) e Belivaldo Chagas (SE).

Órfãos da Covid

Em outra ação durante a reunião, Luciana participou do lançamento do programa Nordeste Acolhe que, explicou, “vai contribuir com a garantia de proteção social para crianças e adolescentes que ficaram órfãos em decorrência da Covid-19″.

Em Pernambuco, disse a vice-governadora, “já iniciamos o diálogo para garantir essa ação com o Benefício Continuado Pernambuco Proteje, que será instituído através de projeto de lei e se propõe a garantir o pagamento de meio salário mínimo vigente, mensalmente, até o alcance da maioridade civil”. Luciana destacou que “esse é mais um compromisso social direcionado para aqueles que mais precisam da ação do Estado, num momento difícil como o que vivemos”.

Veja abaixo a carta dos governadores:

 

Por Priscila Lobregatte