Bruna e Rozana: na luta contra destruição da educação

O descaso do governo de Jair Bolsonaro com áreas prioritárias, como a educação, tem levado a reações indignadas nas redes sociais, especialmente de liderança estudantis preocupadas com o futuro do ensino nesse contexto de sucessivos ataques e omissão.

Os cortes na educação feitos no orçamento deste ano é um dos muitos maus exemplos de como o atual governo se esmera em destruir o direito ao conhecimento e à formação da juventude brasileira. “Bolsonaro ataca mais uma vez a educação com os cortes no orçamento. Com o valor corrigido são menos R$ 2 bilhões de recursos”, declarou a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE) e membro do Comitê Central do PCdoB, Bruna Brelaz, pelas redes sociais nesta quarta-feira (26).

Ela completou lembrando que essa redução “significa que os hospitais universitários poderão fechar, que as aulas não devem voltar. São os nossos sonhos sendo cortados por um irresponsável”.

Como liderança estudantil, propõe reação contra a destruição da educação. “Vamos pressionar para reverter esse cenário, mobilizando os estudantes em cada canto desse país. Bolsonaro ainda não aprendeu que com os estudantes e na educação não se mexe”.

Da mesma forma reagiu a presidenta da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Rozana Barroso, que também compõe o Comitê Central do PCdoB: “Com os cortes gigantes do Bolsonaro na educação e trabalho, tá mais do que provado seu projeto contra a juventude. Já estamos sem educação e sem emprego, com essa notícia a tendência é piorar. Nos aguarde nas urnas. 2022 vai ter muito jovem votando contra você”.

A educação é a segunda área com maior corte no orçamento 2022, sancionado por Bolsonaro na última segunda-feira (24): R$ 802,6 milhões, atrás somente do Ministério do Trabalho, cuja redução foi de R$ 1,08 bilhão. Além disso, a área de Ciência e Tecnologia ficou com R$ 10,3 milhões a menos.

 

Por Priscila Lobregatte