A presidenta nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, o governador do Maranhão, Flávio Dino e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) reafirmaram, em postagens nas redes sociais e em entrevistas recentes, a importância de se construir a unidade do campo de esquerda e democrático para que seja possível enfrentar o bolsonarismo e a extrema-direita ao longo dos próximos anos e em especial nas eleições de 2022.

“Hoje o #TBT vem num álbum, para lembrarmos, nesses tempos tão polarizados, que é preciso manter a serenidade; que a política, para servir ao nosso povo, precisa priorizar a construção de pontes, a manutenção do diálogo. Para lembrarmos que é preciso priorizar a unidade em torno dos projetos de progresso, de desenvolvimento, da defesa da soberania, da democracia e da melhoria da qualidade de vida de nossa gente”, escreveu Luciana, postando fotos com diversas lideranças da política nacional.

Neste mesmo sentido, a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) declarou, ao site do jornal Brasil de Fato, em matéria publicada na quarta-feira (25), que nas eleições municipais deste ano as esquerdas fazem “um bom ensaio com esse processo de unidade e mostram que essa unidade é possível, com mais humildade e grandeza de todo mundo, compreendendo o que está em jogo em 2022″.

São Luís

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), também comemorou a união de forças democráticas e populares que se formou no segundo turno em algumas capitais do país, como em São Paulo, Belém, Porto Alegre e Fortaleza. “O campo progressista tem que caminhar assim: com UNIÃO. Acredito na nossa vitória. Avante, com força e fé”, frisou em mensagem no Twitter.

Questionado se o seu apoio declarado ao candidato Duarte Jr (Podemos) no segundo turno em São Luís poderia prejudicar 2022, Flávio Dino ponderou que o jovem fez parte da sua equipe, já foi filiado ao PCdoB e o candidato adversário é do grupo do governo Bolsonaro.

Em entrevista ao jornal O Globo, Flávio Dino respondeu que “80% da base do governo está com o nosso candidato Duarte no 2º turno” e que, “independentemente de resultado eleitoral, acho que danos ao governo do Estado são pequenos”.

“Uma parte da atual base do governo optou por apoiar o candidato mais à direita. Aparentemente, o que pesou foi uma errada antecipação da disputa de 2022, quando eu não serei candidato a reeleição”, avaliou Dino.

Por Priscila Lobregatte

Com informações de Brasil de Fato e O Globo