Lideranças comunistas apontam o que está por trás dos dados do Datafolha. Foto: montagem/reprodução

A Folha de S.Paulo desta sexta-feira (14) trouxe o resultado da mais recente pesquisa Datafolha sobre a avaliação do presidente Jair Bolsonaro. Segundo a pesquisa, Bolsonaro alcançou o melhor desempenho desde que começou seu mandato, com 37% de bom/ótimo e queda na rejeição – de 44% para 34%.

Ao analisar os dados, no entanto, o governador Flávio Dino, do Maranhão, declarou, em suas redes sociais, que “o ligeiro crescimento da popularidade de Bolsonaro não é sustentável, em face das muitas contradições que se acumulam na sua casa e nos palácios”. Para Dino, “a questão central para o campo progressista continua a ser gerar alternativa clara, viável e conectada com as necessidades da população”.

A líder do PCdoB na Câmara, Perpétua Almeida (AC), destacou: “o fato é que, até a melhora na aprovação de Bolsonaro, é fruto do trabalho da oposição na Câmara, que lutou e conseguiu aprovar o Auxílio Emergencial, no valor de R$ 600 a R$ 1,2 mil. Bolsonaro, que defendia só R$ 200, está capitalizando. A Câmara não soube capitalizar o seu feito”.

O deputado Orlando Silva (PCdoB/SP) ponderou:“Foi o auxílio-emergencial? Sim, mas não só. No geral ele tem aprovação de 37%, e vai a 42% entre beneficiados. O discurso falso a favor da economia e a falta de alternativa política ajudam a explicar a foto do momento”.

 

Por Priscila Lobregatte