A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), vice-presidenta nacional do partido, classificou como irresponsável a gestão de Jair Bolsonaro, especialmente pelos prejuízos que causou em áreas fundamentais como saúde, educação, habitação e meio ambiente, entre outras.

 

“Irresponsável. Bolsonaro interrompeu, prejudicou e desfinanciou várias políticas públicas da Saúde, Educação e Meio Ambiente, revelou o estudo ‘A Conta do Desmonte’, feito pelo Inesc. Esse governo corrupto e genocida deixa cada dia mais evidente que o povo não é prioridade para ele”, destacou Jandira pelas redes sociais nesta segunda-feira (11). 

 

O estudo ao qual a parlamentar se refere — “A conta do desmonte: balanço do Orçamento Geral da União 2021”, feito pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) — mostra a gravidade da situação gerada pela falta de gestão e de investimento de Bolsonaro no serviço público, o que afeta toda a população, mas principalmente as camadas mais vulneráveis. 

 

O levantamento aponta, entre outras questões, que  “em 2021, o pior ano da pandemia, os recursos para enfrentar a Covid-19 caíram 79% em relação a 2020. A saúde perdeu R$ 10 bilhões em termos reais entre 2019 e 2021 quando subtraídas as verbas destinadas ao Sars-CoV-2”.

 

O reflexo nas principais políticas públicas de enfrentamento da pandemia, coloca o Idesc, “é evidente: o Auxílio Emergencial, que só saiu em abril de 2021, teve seus recursos cortados em quase 50%, e o resto das medidas implementadas em 2020, como o apoio a empresas e a empregos e o Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, tiveram cortes ainda maiores. A única política que manteve recursos similares aos de 2020 foi a de saúde: entre 2020 e 2021, os recursos aumentaram 1,3%. Os efeitos desse desinvestimento são, conforme mencionado anteriormente, a elevação da mortalidade por Sars-CoV-2 e o aumento da pobreza, fome e do emprego informal no país”.

 

Além disso, “a habitação de interesse social não gastou qualquer recurso entre 2020 e 2021; a área de assistência para crianças e adolescentes perdeu R$ 149 milhões entre 2019 e 2021, esse valor equivale a 39% do que foi gasto em 2021; a educação infantil viu seu orçamento diminuir mais de quatro vezes em apenas três anos”.

 

Sobre o meio ambiente, o estudo diz, entre outros pontos, que “parte do problema da pequenez do orçamento deve ser endereçado ao Teto de Gastos. Mais recentemente, o problema foi agravado com o chamado “Orçamento Secreto”, executado por meio das emendas do relator. Em 2021, os gastos com estas emendas (R$ 10,79 bilhões) alcançaram mais de quatro vezes as despesas com meio ambiente”. 

 

Para ler a íntegra do estudo, clique aqui.

 

Por Priscila Lobregatte 

Com informações do Idesc