Em caminhada na Bahia neste sábado (15), a candidata a vice na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT), Manuela d’Ávila (PCdoB), destacou que faltam poucos dias para o povo ir às urnas e é preciso se mobilizar para vencer as eleições.

“Nessas próximas três semanas que faltam, todos os dias da nossa vida são dias de correria. O povo da Bahia está mostrando para o Brasil toda a força da nossa ideia de um Brasil que olha para o seu povo. De um Brasil que as mulheres tenham escolas para colocar os seus filhos. De um Brasil das universidades e escolas técnicas que Haddad já construiu com Lula. É esse país que a gente que construir com vocês”, explicou a candidata. Segundo Manuela, é preciso lembrar que Lula é Haddad, e Haddad é o povo brasileiro.

A imagem pode conter: 2 pessoas, chapéu, close-up e atividades ao ar livreAo lado de Manuela, Fernando Haddad destacou que o Bolsa Família além de ser prioridade, será reforçado já em seu primeiro ano de governo. Além de o programa ser reconhecido internacionalmente pelo sucesso no combate à fome, ele movimenta a economia local e proteger cerca 21% dos brasileiros da miséria.

Segundo ele, o programa receberá um reforço. “Tem muita família hoje que, por causa do preço do gás e de alguns alimentos, não tem dinheiro para chegar no fim do mês. Então, o Bolsa Família, nós vamos ter que reforçar, sobretudo no primeiro ano de governo”, disse.

*Investimentos em obras paradas para geração de emprego*

Na caminhada, Haddad disse ainda que obras paradas são prejuízo para o Brasil.  Segundo ele, é preciso ter uma conta separada para investimentos que visaria finalizar obras que estão praticamente concluídas, com isso, a economia voltaria a ser movimentada para, consequentemente, gerar mais empregos.

A imagem pode conter: 7 pessoas, pessoas sorrindo, multidão e atividades ao ar livre“Tem que ter uma conta separada para investimentos, para não ter desinvestimento. Obra parada é prejuízo. Daqui a pouco você perde o que você investiu. Você não pode fazer uma contabilidade burra. Se você parar obra, em um ou dois anos você vai ter de refazer ela inteira. E os bilhões já investidos, você vai perder. Então, tem de ter uma conta especial para terminar as obras que estão com 70%, 80% concluídas para não perder o dinheiro do povo que já está lá, enterrado”, declarou.

Essa conta especial deverá “durar um tempo”, até a retomada da atividade econômica. “Assim como vai acontecer com a reforma bancária. Se a gente não fizer a reforma bancária, ninguém vai tomar emprestado para gerar emprego”, afirmou.