Mobilização dos petroleiros nesta sexta-feira.

Petroleiros de todo o país aderiram à Greve Geral contra a reforma da Previdência. A paralisação da categoria atinge refinarias em 12 estados. A rendição dos turnos foi cortada à meia-noite e vai prosseguir por 24 horas, conforme informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP).
“Essa greve geral é muito importante porque nós não temos dúvida de que essa reforma, que na verdade é destruição da aposentadoria do povo, só agravará o quadro de crise econômica, desemprego e miséria no país”, afirmou o diretor da FUP, João Antônio de Moraes, em frente à refinaria de Mauá (Recap), na região do ABC Paulista.
Em São Paulo, além da Recap, os funcionários da refinaria de Paulínia (Replan), assim como da Transpetro, dos prédios administrativos do Sistema Petrobrás e das duas termelétricas que integram a base do Sindipetro Unificado, também aderiram à paralisação.
No Rio, os petroleiros da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), os funcionários do setor administrativo, os petroleiros do Terminal de Campos Elíseos (Tecam) e da Termelétrica Governador Leonel Brizola (UTE-GLB), também não renderam o turno anterior.
No Norte Fluminense, os trabalhadores das plataformas e demais unidades operacionais do Sistema Petrobrás na Bacia de Campos, seguem trabalhando apenas em operações padrões, conforme orientação do sindicato, dada a natureza da atividade, que não permite paralisação total.
Nas bases administrativas, os trabalhadores participam dos atos públicos em Macaé e Campos.
Os petroleiros da Bahia também aderiram à greve. Os funcionários da Rlam e da Fafen pararam a rendição no final da noite de quinta-feira. Os trabalhadores da PBIO, Termelétricas, Transpetro, OP-CAN e UO-BA se somam ao movimento.
Em frente ao edifício sede da Petrobrás, em Salvador (EDIBA), será realizado um ato político contra a privatização da Petrobrás. À tarde, os petroleiros se somam à manifestação unificada com outras categorias, que será realizada no Campo Grande.
Em Pernambuco, na Refinaria Abreu e Lima e no Terminal Aquaviário de Suape, não houve troca de turno e os trabalhadores seguem na greve desde à zero hora.
Petroleiros do Amazonas, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santos, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul também cruzaram os braços.