Employees and members of French trade unions hold flags and a banner reading "Musee du Louvre on strike" as they gather in front of the Louvre pyramid designed by Ieoh Ming Pei at the entrance of Louvre museum on January 17, 2019, in Paris, during the 44th day of nationwide multi-sector protests and strikes against the government pensions reform. - The Louvre, the most visited museum in the world, is closed on January 17, 2020 because of a blocking of entries by the inter-union to protest against the government's pension reform project. (Photo by ALAIN JOCARD / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY MENTION OF THE ARTIST UPON PUBLICATION - TO ILLUSTRATE THE EVENT AS SPECIFIED IN THE CAPTION (Photo by ALAIN JOCARD/AFP via Getty Images)

O Museu do Louvre, o mais visitado do mundo, ficou fechado na sexta-feira, 17, com a participação de seus trabalhadores no movimento grevista convocado pelas centrais sindicais francesas contra o projeto que Macron chama de “reforma” e que – se aprovado – causará, segundo cálculos da CGT, perdas em torno de 25% no conjunto das aposentadorias dos franceses.
Em um primeiro momento formou-se uma enorme fila à entrada do museu – cujo número de visitantes ultrapassa 30 mil ao dia – a seguir os turistas se retiraram com a promessa de que aqueles que anteciparam a compra de entradas teriam o dinheiro devolvido.
A brasileira Elaine, citada pela Agência Reuters, foi uma das que ficou sem visitar o museu que abriga uma mostra especial comemorativa dos 500 anos do falecimento de Leonardo da Vinci (o Louvre tem o mais famoso quadro do grande artista, a Mona Lisa, em exposição permanente). “É muito desagradável vir a Paris e ver o Louvre fechado, mas eu os apoio”, declarou a turista brasil eira.
Apesar do recuo do governo francês propondo negociações que se iniciariam com a retirada do item de elevação da idade para a aposentadoria completa de 62 para 64 anos, a maior parte do movimento sindical francês mantém o movimento exigindo a retirada total do projeto de ataque aos direitos previdenciários. O governo quer tornar individuais as condições de aposentadoria, enquanto que a Previdência atual reconhece diferenças existentes nas condições de trabalho de 42 categorias.
Recentemente o corpo de balé do Opera de Paris realizou uma apresentação de dança com a obra O Lago dos Cisnes, de Tchaikovsky, enquanto se exibia a faixa Ópera de Paris em Greve à entrada do Teatro.