Governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Jair Bolsonaro (PSL) expressou novamente seu incômodo com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e voltou a agredir o tucano chefe do executivo paulista.
Bolsonaro declarou que Doria é um caso de “ejaculação precoce” e que não tem chances nas próximas eleições porque “não tem apoio popular”.
Ele já havia dito na última semana que “Doria está morto”.
Também disse, em vídeo, na semana passada, que Doria “mamou nas tetas” do governo do PT ao comprar um jato para sua empresa com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo Bolsonaro, o tucano poderia pensar “talvez” em concorrer em 2026.
As declarações de Bolsonaro foram feitas para jornalistas da Folha de S. Paulo na terça-feira (3).
O governador paulista rebateu os novos ataques de Bolsonaro.
“O Lula também falava isso em 2016 e eu ganhei a eleição no primeiro turno. De eleição eu entendo que tenho acumulado vitórias que podem ser bem avaliadas”, declarou Doria, num evento em que anunciou um socorro financeiro de R$ 550 milhões à prefeitura de São Paulo, dirigida por Bruno Covas (PSDB).
A primeira-dama de São Paulo, Bia Doria, também se manifestou nas redes sociais contra a fala de Bolsonaro, segundo a qual seu marido é uma “ejaculação precoce”.
“Como mulher, mãe, primeira-dama do Estado de São Paulo, repudio com veemência as declarações do presidente da república, que usa expressões chulas que ferem e desrespeitam a família brasileira e a importância do cargo que ocupa”, respondeu Bia Doria.