Governado por Flávio Dino (PCdoB), o Maranhão, é o segundo estado do Brasil que proporcionalmente mais investiu em 2017, de acordo com um estudo publicado pelo G1 – portal de notícias da Globo – com dados da Secretaria do Tesouro Nacional.

Em suas redes sociais, Flávio Dino comemorou o resultado alcançado. O governador ressaltou que esse investimento público “se traduz em mais escolas, hospitais, ruas asfaltadas e na geração de mais empregos por causa das obras e concursos”.

Segundo o levantamento do G1, 11% das receitas totais do Maranhão foram para investimento, resultando no segundo estado do Brasil que mais investiu, ficando atrás apenas do Ceará, com 12%. Os demais estados variam entre 2% e 10%.

O governador ressaltou que enquanto os números comprovam a sua exitosa gestão no estado, “alguns desinformados ou de má fé atacam os investimentos, falando em ‘déficit’ e em cortes”.

“Querem cortar capelães religiosos, e o que mais? Escolas? Hospitais? Restaurantes populares? E para botar o que no lugar? Banquetes e jogatinas?”, questionou Flávio Dino, que tem sido atacado pela mídia hegemônica do estado, pertencente à família Sarney, que tenta de todas as maneiras voltar ao Palácio dos Leões.

Segundo o Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), o governo do Maranhão investiu em 2017 R$ 1,654 bilhão, valor acima do verificado nos anos anteriores. Isso se deu mesmo com a queda do repasse das transferências federais do governo de Michel Temer, que cortou cerca de R$ 1,5 bilhão das verbas destinadas ao estado.

No primeiro trimestre deste ano, também houve aumento do investimento na relação como mesmo período de 2017. Foram R$ 168 milhões a mais em obras e serviços para a população

Ainda segundo o Boletim de Conjuntura do Imesc, os investimentos públicos em andamento no Maranhão totalizam R$ 1,7 bilhão, “tendo a capacidade de impulsionar o desempenho econômico, alimentando o crescimento da produtividade através da melhoria do capital humano, incentivando a inovação tecnológica e estimulando o investimento do setor privado”.

“Atualmente, no Estado, os investimentos públicos concentram-se em Infraestrutura, Educação, Saúde, Segurança e Assistência Social”, acrescenta o boletim.

Despesas controladas

Além de aumentar os investimentos, o Maranhão também tem mostrado sólida saúde fiscal, o que significa que não há gastos acima da capacidade real do Estado.

Diferentemente de muitos Estados, o Maranhão está distante do Limite de Alerta ou do Limite Prudencial estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O Maranhão está com 42,39%, abaixo do Limite de Alerta, de 44,10%, ou do Limite Prudencial, de 46,55%. E bem longe do Limite Máximo, de 49%.

Essa conta significa que o Maranhão tem espaço fiscal para honrar seus compromissos e manter a ampliação dos investimentos.