Germana Pires, pré-candidata do PCdoB para prefeita de Palmas, defendeu em entrevista ao canal do jornalista Cleber Toledo, que “é preciso mostrar à população que é possível ter uma candidatura diferente”.

Professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT), arquiteta e ex-secretária de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Urbano, a pré-candidata avaliou que sua candidatura é uma saída para as pessoas que tem sentimento de que é preciso mudar.

Na conversa, ela enumerou o que considera os principais desafios de Palmas: necessidade de adensamento, já que os vazios urbanos tornam a cidade cara para ser mantida e a geração de emprego e renda.

A pré-candidata ainda lembrou da importância do PCdoB para as duas eleições de Carlos Amastha (PSD), em 2012 e 2016. Ela, que foi secretária, destacou que a sigla chegou a ocupar quatro secretarias neste governo e demonstrou a capacidade de seus quadros na gestão.

Prefeita de esquerda

Sobre a possibilidade de Palmas ter uma prefeita do PCdoB em pleno governo de direita do presidente Jair Bolsonaro, Germana minimizou o risco de que isto seria um problema e destacou que há de se manter o diálogo com o Governo Federal.

Como exemplo de que é preciso exercitar a convivência, citou o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). “[Flávio Dino] é um exemplo de bom diálogo no Maranhão. Foi eleito sem o apoio das esquerdas, com o PSDB de vice, e está dando um show”, disse.

Ela destacou que discorda da “série de retrocessos em relação aos direitos da população” que resultam do governo de direita, o que não significa que o diálogo deve ser interrompido. “A gente quer que dê certo, que a política econômica dê certo. Quanto mais errado dá, pior a nossa população fica, e maior o desemprego”, lembrou.

Confira a íntegra da entrevista da pré-candidata Germana Pires: