O GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) residencial, mais conhecido como gás de cozinha, ficará mais caro nesta terça-feira (22/10) nas refinarias da Petrobrás, segundo informou o Sindigás (Sindicato Nacional das Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo).
O último aumento de GLP praticado pela Petrobrás foi no dia 5 de agosto.
Segundo o Sindigás, o botijão de gás de cozinha terá aumento de 4,8% a 5,3% para o consumidor e o gás vendido para as indústrias e para o comércio terá reajuste de 2,9% a 3,2%.
Nas refinarias, o gás residencial (13Kg) aumentou 5% e o gás empresarial (acima de 13Kg) teve alta de 3%.
O preço do botijão de gás de cozinha está, em média, R$ 69,00 para o consumidor, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O botijão de gás tem um peso importante para as famílias de baixa renda que já enfrentam o desemprego ou o trabalho precário.
Em 2015, a Petrobrás passou a equiparar os preços do gás com os praticados pelo mercado internacional. Após 13 anos sem aumento, o preço do gás subiu 15% e de lá para cá não para de subir, com uma ou outra exceção.
Nesse período aumentou o número de famílias que passaram a usar lenha ou álcool para cozinhar, o que levou também ao aumento de acidentes.
Com a Petrobrás vendendo refinarias e saindo da distribuição de gás, com a privatização da BR Distribuidora e da Liquigás, conforme planos de Bolsonaro/Guedes, a população vai ficar ainda mais dependente dos preços internacionais.
Como toda privatização, os preços ficam mais elevados e o serviço fica limitado às regiões mais lucrativas.