Os servidores do Banco Central (BC) aprovaram, em assembleia nesta segunda-feira (28), greve por tempo indeterminado a partir de 1º de abril.  Os servidores defendem reestruturação da carreira e reposição das perdas salarias que já chegam à 19,99%, desde 2019.

Os funcionários do órgão vêm realizando paralisações diárias das 14h às 18h, o que levou ao adiamento das divulgações de estatísticas relativas ao mês de fevereiro e à paralisação de outros serviços.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Funcionários do BC (Sinal), Fábio Faiad, a greve foi aprovada por 90% dos 1,3 mil funcionários da ativa. “Daqui até 31 de março nós vamos continuar a operação-padrão, de quatro horas por tarde de paralisações […] e no dia 1º começa a greve”.

A decisão foi aprovada após mais uma reunião sem acordo com o presidente da autarquia, Roberto Campos, no sábado (26). O funcionalismo briga desde o final do ano passado pelo reajuste a todos os servidores que, apesar da promessa de Bolsonaro de conceder apenas para os policiais, até agora, não foi garantida a nenhuma categoria.