Flávio Dino: "é muito grave a desagregação do governo federal"

A “dança das cadeiras” neste início de semana no governo Bolsonaro vem repercutindo nas redes sociais de diversas lideranças políticas e sociais, entre elas o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que analisa as trocas nos ministérios como parte de uma administração sem rumo e sem projeto para o país.

“Bolsonaro está executando uma grande obra no seu período de “governo”: uma enorme galeria com retratos de ex-ministros. Várias pastas já estão no 3º ou 4º ministro, em dois anos. E quem sofre as consequências de tanta confusão é o Brasil”, declarou o governador nesta segunda-feira (29).

Flávio Dino destacou ainda considerar “muito grave a desagregação do governo federal, que não vem de hoje. Está mais do que provado que, com Bolsonaro, só haverá instabilidade, agressões e incompetência. Democracia e Constituição são as nossas luzes para vencer essas trevas”.

Em outro momento, ao falar ao site O Antagonista, o governador lembrou que “desde o início, o governo Bolsonaro é marcado por essas confusões. Então, há uma coerência nessa balbúrdia”. Ele recordou as diversas trocas e baixas ocorridas desde Bolsonaro assumiu a Presidência da República e concluiu: “Isso que estamos vendo hoje é a continuidade do caos. É a instabilidade política em grau máximo porque a bem da verdade, não há comando, não há projeto, não há programa de governo; não há equipe que se sustente no meio dessa confusão permanente”.

O que é triste, avalia o governador, “é que quem paga o preço não é, obviamente, o presidente da República. Quem paga o preço é a nação, com esse tipo de desagregação que impede qualquer tipo de continuidade administrativa e, claro, conduz à ineficácia e ao mau funcionamento da máquina administrativa”.

 

 

 

Por Priscila Lobregatte