Para entidade, alastramento do fogo corresponde a uma ação “fomentada pelo governo brasileiro” em conluio com “o grande capital"

“Incêndios florestais não são acaso e sim crime organizado”, denuncia a Federação Sindical Mundial (FSM) que, em declaração do dia 24, manifesta, em nome dos 97 milhões de trabalhadores filiados às entidades organizadas na FSM, em 130 países, solidariedade “às populações afetadas e rechaço aos terríveis incêndios”.

Denuncia ainda que o alastramento do fogo corresponde a uma ação “fomentada pelo governo brasileiro” em conluio com “o grande capital” e acrescenta que “o governo brasileiro segue implementando as políticas prejudiciais ao meio ambiente”.

A FSM chama a atenção para as graves consequências dos incêndios para todo o planeta e ainda “para os povos originários e milhares de espécies de flora e fauna da região”.

Avalia que a meta é “desflorestar ilegalmente as terras” levando à entrega “de selva virgem a transnacionais para derrubada ilegal de árvores e mineração” e conclama os trabalhadores atingidos à “luta pela proteção do meio ambiente” e contra políticas que “geram pobreza, catástrofes ambientais e crimes contra os povos do mundo”.