Dirigentes do partido FARC integrado por ex-guerrilheiros diante do palácio presidencial em Bogotá

A ex-guerrilheira Yolanda Zabala Mazo e sua irmã Reina (de 17 anos), foram assassinadas no primeiro dia do ano de 2021.

Yolanda foi uma das signatárias do Acordo de Paz firmado entre os integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e o governo de Manuel Santos. O partido que resultou da desmobilização da força guerrilheira, que manteve a sigla FARC (com o novo nome de Força Alternativa do Homem Comum) denuncia que já foram assassinados 250 ex-guerrilheiros desde que o Acordo de Paz foi selado em Havana e firmado em Bogotá em novembro de 2016.

Elas foram atacadas por homens armados que invadiram sua casa situada na zona rural do município de Briceño, província de Antioquia.

Segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento da Paz, Indepaz, o crime foi perpetrado às 16:00 do dia 1/01.

O deputado Omar Restrepo do partido FARC, condenou a barbárie. “Iniciamos o ano com a dolorosa notícia do assassinato da signatária da paz Yolanda e sua irmã Reina”. Yolanda estava realizando o processo de reincorporação à sociedade como prescrito pelo Acordo de Paz.

A senadora Sandra Ramírez se mostrou indignada: “Que notícia tão dolorosa! A poucas horas do início do novo ano nos informam do assassinato de Yolanda”. A senadora exigiu medidas do presidente denunciando: “Que indiferença de Iván Duque!”

Ainda segundo o partido FARC, dos 250 ex-combatentes assassinados, 64 foram mortos em 2020.